O programa Tocantins Restaura criado pelo Governo do Tocantins em parceria com a empresa suíça Mercuria, tornou-se modelo nacional e despertou o interesse do Estado do Maranhão, que assinou nesta terça-feira, 24, em Londres, um termo de compromisso com a Mercuria e o Fundo Sylvania para a implementação de um projeto semelhante.
A assinatura foi realizada durante o evento Race to Belém, que reúne líderes públicos e privados interessados nos temas centrais da COP 30. Estiveram presentes o governador do Maranhão, Carlos Brandão, e o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Tocantins, Marcello Lelis, que representou o estado e destacou o papel de liderança do Tocantins em ações de sustentabilidade.
“O Tocantins está incentivando e inspirando outros estados a aderirem a estas iniciativas que garantirão uma produção sustentável à região do Matopiba”, afirmou o secretário, referindo-se também ao Programa Jurisdicional de Redução de Emissões de Gases de Efeito Estufa por Desmatamento e Degradação (JREDD+), também apresentado no evento.
O Maranhão oficializou seu interesse em adotar um programa nos moldes do Tocantins Restaura, que já atua na recuperação do Parque Estadual do Cantão. O estado do Piauí também deve aderir à proposta nos próximos meses.
Tocantins Restaura
O Tocantins foi o primeiro estado subnacional do mundo a firmar um contrato com uma empresa multinacional comprometida com a preservação ambiental e a mitigação das mudanças climáticas. O programa Tocantins Restaura prevê a aplicação de R$ 120 milhões na recuperação de 12 mil hectares de áreas degradadas no Parque do Cantão.
O programa Tocantins Restaura foi firmado por meio de parceria da Tocantins Parceria (TOPAR) com o Silvania – fundo de investimento em natureza apoiado pela Mercuria Energy Trading – e a Geonoma, responsável pela execução das operações sob a orientação do Naturatins e acompanhamento da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos.