Sábado, 12 de Julho de 2025

Entidades técnicas, acadêmicas, produtivas e de representação social acompanham diálogo no Programa JREDD+ do Tocantins e contribuem apresentando demandas

Com escuta ativa e diálogo transparente e participativo, Governo do Estado consolida alianças.

Crédito da foto: Mariana Di Pietro
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Semarh Imprensa

11 julho, 2025 às 08:57

O Programa Jurisdicional JREDD+ (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal), desenvolvido pelo Governo do Tocantins por meio da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), vem sendo acompanhado por diversos segmentos da sociedade. O ciclo de oficinas participativas e audiências públicas iniciado em 2024 tem revelado um engajamento coletivo, com a presença de entidades indígenas, sindicais, acadêmicas, empresariais e ambientais. Em todas as entidades representativas, demandas são discutidas e registradas de forma contributiva.

Uma das manifestações mais expressivas de diálogo ocorreu com o povo indígena Krahô, que participou de três dias de oficinas na Terra Indígena Krahô, entre os municípios de Itacajá e Goiatins. O grupo reafirmou o interesse em manter o diálogo com o Governo do Estado e reforçou a necessidade de condução do processo com base nos princípios da Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), assegurando a consulta livre, prévia e informada (CLPI).

A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), por meio da Coordenação Regional Araguaia-Tocantins, tem acompanhado o processo de maneira ativa, apoiando a metodologia adotada nas oficinas e destacando a importância de assegurar o protagonismo dos povos indígenas na implementação do programa. Também participa dos diálogos a Articulação dos Povos Indígenas do Tocantins (Arpit).

No setor produtivo, entidades como o Sindicato Rural de Araguaína, o Sindicato Rural de Gurupi, a Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado do Tocantins (Aprosoja) e a Cooperativa Agroindustrial do Tocantins (Coapa) têm acompanhado os debates e encaminhado sugestões e preocupações relacionadas à realidade do campo, com contribuições e sugestões voltadas à compatibilização entre produção e conservação ambiental.

A comunidade acadêmica também integra o esforço coletivo e tem acompanhado ativamente as discussões promovidas pelo Programa JREDD+. A Universidade Federal do Tocantins (UFT) e a Universidade Estadual do Tocantins (Unitins) participam dos encontros trazendo subsídios técnicos e científicos que enriquecem os debates, especialmente nas áreas de monitoramento ambiental, gestão territorial e avaliação dos impactos climáticos.

 Por meio de seus pesquisadores e centros de estudo, essas instituições contribuem para qualificar o processo de tomada de decisão com base em evidências acadêmicas, fortalecendo a elaboração de políticas públicas sustentáveis.

Segundo o secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Marcello Lelis, a construção do REDD+ no Tocantins é fruto da articulação entre diferentes setores. “Esse programa é feito com escuta, com técnica e com participação. As manifestações e colaborações que temos recebido mostram que estamos no caminho certo para uma política de combate às mudanças climáticas que respeita direitos, valoriza as comunidades e protege nossas florestas”, afirmou.